De casa abandonada a residência acolhedora, mantendo a tradição de Siusi in Sciliar, uma aldeia alpina no sul do Tirol, no norte da Itália
O projeto é assinado pelo escritório noa * studio, que combinou a essência e tradição da região, com características novas, exibindo uma identidade original, possibilitando um novo modo de viver.
O desafio do escritório foi transformar uma casa abandonada no centro da aldeia, criando uma estrutura totalmente nova e única, sem fugir dos requisitos de planejamento urbano e regulamentos da Vila, além de não perder a essência do local, construído em 1850.
“Queríamos que o projeto respeitasse a estética e os aspectos urbanos da aldeia, um local onde celeiros de madeira se alternam com casas de fachada de gesso, destinados a agricultores e a manutenção do gado”, explica o arquiteto Stefan Rier, fundador do noa * studio.
“Com isso em mente, terminamos a estrutura exterior com um revestimento de acordo com a tradição: uma grelha de madeira nos 4 lados, assim como é usado para celeiros alpinos. No entanto, no que diz respeito ao interior, decidimos deixar a tradição para trás, e assim liberar o design de qualquer limitação”, acrescenta Rier.
O resultado do projeto é uma moradia com dois aspectos que confrontam seu estilo: o exterior da residência representa a localização alpina tradicional, imersa na topografia local, enquanto o interior possui o impulso visionário, um espaço livre do esquema geral das coisas, quase permeável, e certamente inovador.
A casa desenvolve-se de uma maneira vertical, com o que pode ser descrito como “caixas suspensas”, posicionadas em diferentes alturas e interligadas por escadas e passarelas. Os corredores foram cuidadosamente projetados para que, além de sua função de conexão, eles possam acomodar outras áreas essenciais e abrir áreas de banheiro.
O conceito arquitetônico utilizado na residência é extremamente inovador, mas que também tem o valor de evocar uma atmosfera de um tempo passado. Visualizando a estrutura de certa distância, parece ser o esboço de um velho celeiro.
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