O consultório médico de 60m² era composto por duas salas individuais com divisórias de alvenaria que foram quebradas para aproveitar o espaço
O projeto é assinado pelo escritório ACF Arquitetura, que construiu quatro novas salas, sendo uma recepção e três salas de consulta, além de uma copa e um lavabo. Para separar os espaços, foram usadas divisórias de drywall, sendo que uma das divisórias é acústica, para impedir a passagem de som.
O revestimento foi trocado por um porcelanato com aspecto cimentício, deixando o consultório com uma base mais cinza, com contraponto da madeira freijó. Os ambientes se comunicam por portas de correr simétricas, leves e discretas, que são camufladas na marcenaria quando abertas.
Segundo os responsáveis pela obra, a intenção era que o projeto não ficasse com um estilo completamente corporativo, e para isso, a aposta foi na marcenaria personalizada e design diferenciado. Na sala da psicóloga especializada em terapia esportiva, não há divã: o móvel foi substituído por um balcão, que faz a vez do sofá e onde o paciente também pode ficar deitado. A ideia era desconstruir a proposta de um consultório médico de psicologia comum, com um divã.
Na recepção, também havia a preocupação de fugir de uma aparência comercial, para isso utilizou-se bastante planta e madeira, dando um aspecto bem mais aconchegante do que se está acostumado a ver em consultórios.
Para a decoração do consultório médico, foram eleitos elementos como poltronas e almofadas coloridas, tapetes, luminárias e outros itens mais próximos de uma ambientação residencial, tudo para desconstruir a ideia de que um ambiente comercial tem que ser sério demais, tornando-o o mais aconchegante e informal possível.
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