O que era luxo agora significa comodidade. A tecnologia utilizada nas casas inteligentes garante segurança, personalização e economia
Diferentes das casas futuristas criada pelo imaginário de ‘Os Jetsons’, as residências conectadas podem ser discretas e funcionais. Desde um sistema de luz e som integrados, fechaduras automáticas e mais uma série de aparelhos que normalmente atendem às necessidades e vontades do morador.
O que era luxo agora significa comodidade. A tecnologia na casa garante, para pessoas de todas as idades, segurança, personalização e economia. Em tempos pós pandemia passou também a ser uma medida sanitária, uma vez que a maioria dos comandos é feito por assistentes de voz ou programação, evitando o toque. As iniciativas podem ajudar ainda pessoas com algum tipo de deficiência, com botões que fazem prateleiras descerem ou lâmpadas conectadas com a campainha, o que permite que pessoas com dificuldades de audição possam entender a presença de uma pessoa na porta.
De acordo com a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), atualmente existe uma média de 900 mil a 2 milhões de casas inteligentes no País – algo que em 2015 chegava perto de 300 mil. Surgiram muitas necessidades novas, das quais a automação desempenha um papel extremamente importante.
Para os idosos, trazer a tecnologia para a realidade do dia a dia é sinônimo de autonomia, com lâmpadas que acendem automaticamente ao sentir movimento. A casa inteligente é aquela que simplesmente entende suas necessidades.
A única diferença da tecnologia para a terceira idade e para os mais jovens é que o primeiro grupo precisa de um suporte para começar a usar o sistema. Mas se eles tiverem (essa ajuda), eles abraçam.
Quanto custa uma casa inteligente?
O novo cenário das casas é dividido em dois grandes grupos: automação de projeto e plug and play (conecte e use, em tradução livre). O primeiro é pensado, geralmente, antes das obras, de forma personalizada uma vez que exige uma infraestrutura específica para integrar os sistemas. Já o segundo, vai muito além do conforto, trazendo praticidade, economia e facilidades para as famílias – o que tornou esse universo atraente até para leigos no assunto.
Com o aumento de produtos no mercado, as soluções são diversas, desde equipamentos de imagem, como de som, segurança entre outros, todos podem ser integrados na automação permitindo controlar de onde estiver no mundo. Dessa forma, mais empresas e usuários passaram a investir no conceito de automação. No entanto, o preço para criar uma casa inteligente varia muito.
Em termos de valores, varia de projeto para projeto, tipos de equipamentos e níveis de automação, mas para se ter ideia para uma casa de 100 m², a partir de R$30 mil reais é possível instalar um controle de quatro circuitos de iluminação e dispositivos que utilizam controle remoto, como ar-condicionado e televisão. Já com base nas tecnologias de imagem e som, sendo painel de Led e sonorização ambiente, os projetos vão a partir de R$150 mil reais, possibilitando ainda ser integrados na automação. Para projetos de automação completos, o valor entre equipamentos da linha premium e sistema de automação fica em torno dos R$300 mil reais.
Design minimalista para quem busca mais praticidade.
Outro termo atual que a casa inteligente traz é a sustentabilidade. Ela permite a visualização dos gastos de energia por meio de aplicativos e racionalizar os gastos. Assim como um carro moderno que desliga o motor quando percebe que você parou em um semáforo e religa assim que você pisa no acelerador, uma casa inteligente perceberá que você saiu para fazer algo e deixou sua TV ligada. Ele poderá desligá-la e religá-la quando os sensores de movimento detectarem sua reaproximação do quarto.
Poderá abrir as cortinas em período da manhã, apagar as luzes em horários determinados, desligar ar-condicionado quando atingir temperaturas predefinidas e muito mais. A casa fica realmente inteligente!
Fonte: Marcus Vinicius, Diretor da Dominus Automação – www.dominusautomacao.com.br – @dominusautomacao