Os balanços contribuem tanto para a decoração do ambiente quanto para o bem-estar dos moradores; tire todas as suas dúvidas sobre o móvel alado!
A nossa casa é um espaço seguro para descanso, relaxamento, bem-estar e, por que não, também não pode ser um espaço para flutuar? A tendência dos balanços suspensos propõe essa experiência lúdica e transforma a decoração de interiores de maneira funcional, moderna e despojada, afinal o móvel garante um espaço confortável para descanso, leitura e até para boas conversas e contemplação.
Contudo, mesmo com a versatilidade e o charme dos balanços suspensos, é compreensível que as pessoas tenham suas dúvidas e o receio de considerar o uso do equipamento. Um dos principais questionamentos está relacionado à instalação: onde o móvel pode ser considerado, quais as condições a serem observadas e como deixá-lo seguro são alguns dos pontos que comumente precisam ser elucidados com os moradores.
A arquiteta Ana Rozenblit, responsável pelo escritório Spaço Interior, sabe muito bem como trabalhar com o item e já executou a instalação de balanços em diversos projetos. Com sofisticação e leveza, o elemento revitalizou os ambientes onde estão presentes! “Não existe um local específico, e sim aquele em que o cliente se identifique e onde ele se ‘veja’ apreciando os momentos no balanço”, revela a profissional, quebrando a primeira barreira que surge naqueles que namoram a ideia. “Não precisamos de um espaço muito grande, mas sim que o contexto seja harmônico com a presença de uma peça suspensa”, completa. Ela ainda garante que o efeito etéreo da peça é perene, independente do lugar onde se deseja a inserção do móvel.
Os balanços são instalados diretamente na laje de concreto da edificação, por isso, caso o forro seja de gesso ou até mesmo de madeira é necessário um reforço. “É preciso conhecer se a estrutura comporta a robustez do balanço, somado ao peso de um morador sentado. Esse cálculo nos ajuda a considerar a segurança”, detalha Ana sobre o primeiro passo da instalação dos balanços dentro de algum espaço.
Os cuidados acompanham a verificação das características técnicas detalhadas pelo fabricante. No que diz respeito ao formato, o principal fabricado é o bubble, sendo arredondado como uma bolha de sabão. Com inúmeras variações, seja com design mais retangular ou com assentos e braços mais largos, a escolha deve focada naquele que mais agrada o usuário, dado que o balanço será um local de acolhimento e resguardo.
Sobre o material, a decisão vai de encontro com o ambiente escolhido. “Depende do contexto… Para áreas internas, o couro estofado vai muito bem com a proposta de torná-la uma poltrona aérea e, em varandas, a corda náutica é propícia por conta de sua resistência à chuva e o sol intenso. Entretanto, isso não é uma regra, pois o material também fica ótimo nos ambientes fechados”, relaciona Ana.
Arquiteta Ana Rozenblit – www.spacointerior.com.br – @spacointerior