Passado revisitado
- Revista Habitare
- 22 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de abr.

Acompanhe o projeto de reforma com ANTES e DEPOIS desta casa dos anos 1950, orquestrada pela arquiteta Maraí Valente
Conhecido por seus projetos residenciais, o arquiteto modernista Oswaldo Bratke (1907-1997) projetou esta casa, no Jardim Europa, em São Paulo, nos anos 1950. Comprada recentemente por uma família carioca, o imóvel ganhou repaginação orquestrada pela arquiteta Maraí Valente.
CORES QUE AQUECEM

A renovação da casa começou por fora, com uma paleta de cores cuidadosamente escolhida pela arquiteta. A tinta Tamarindo conferiu um tom caloroso e convidativo à fachada, ao guarda-corpo e às calhas. O portão e o muro, para a rua, receberam a tonalidade Pão de Mel, adicionando elegância à entrada, assim como nas janelas. Nos muros laterais, a cor Berimbau foi a eleita para criar um contraste sutil. A parte superior externa foi pintada com Cortiça, que realça a arquitetura original. Todas as tintas são da Suvinil.
ÁREA EXTERNA CONVIDATIVA

O jardim foi revitalizado com a assinatura do paisagista João Fausto, com espécies como justícia-vermelha, íris-azul, pitangueira, sapatinho-de-judia e outras. O espaço tornou-se ideal para receber amigos e familiares, que se reúnem em torno dos móveis de área externa – mesa e cadeiras da Mac Design, para saborear pratos feitos na nova churrasqueira, projetada por Maraí. As pisadas de concreto, desenhadas pela profissional, se misturam à vegetação.
CORREDOR BEM APROVEITADO
No pavimento superior, o corredor se transformou em escritório, demonstrando a habilidade da arquiteta em aproveitar cada centímetro do imóvel. O piso de tacos de ipê foi preservado e se harmonizou com a bancada de trabalho, com madeira pau-ferro, feita pela Tebinka Marcenaria. As cadeiras, com rodízios, são acervo da avó da proprietária. As persianas foram reaproveitadas do antigo endereço da família. Quadros e plantas fixas nas paredes humanizam o espaço.
COZINHA ACOLHEDORA
A falta de luz foi solucionada com a instalação de uma janela, de parede a parede, para proporcionar iluminação natural, transformando o ambiente em um espaço mais agradável e funcional. Para ampliar a largura da área de refeições, a bancada da pia mudou de lugar e recebeu gabinete colorido. Os azulejos foram mantidos, porém não são os originais da construção da casa. A mesa, de Fernando Jaeger, faz par com as cadeiras de Philippe Starck, uma de cada cor. O armário também leva a assinatura de Jaeger, e acomoda as louças do dia a dia. No piso, porcelanato, da Portobello, com 90 x 90 cm. A luminária é da Lumini.
Maraí Valente – @maraivalente