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SP-Arte 2025 reúne mais de 200 expositores e expande o setor de design

Atualizado: 7 de abr.

A edição 2025 apresenta exposições inéditas, lança duas premiações, expande a estrutura e promove agenda ampliada de conversas com convidados


Vista da SP-Arte no Pavilhão da Bienal em 2024
Vista da SP-Arte no Pavilhão da Bienal em 2024. Foto: Divulgação/SP-Arte

A SP-Arte chega a 21ª edição como a principal plataforma do mercado brasileiro de arte e design, além de ser um ponto de encontro essencial para artistas, galeristas, designers, curadores, colecionadores e pesquisadores. O evento reúne cerca de 200 expositores, entre galerias de arte, estúdios de design, instituições culturais, espaços independentes e editoras.


Nesta edição, o número de designers sobe para 81 (em 2024, foram 71) com a participação de 16 estreantes. Entre eles, estão nomes como Designers Group, Lucas Recchia, Bonni, Rodrigo Ohtake para Granistone e a recém-inaugurada Jequitibá, de Guilherme Castello Branco. Além disso, participam pela primeira vez gigantes do design brasileiro reconhecidos internacionalmente, como Attom, de Carlos Motta, e Sergio Rodrigues Atelier, ao lado de expositores recorrentes como Etel, Jacqueline Terpins e ,ovo. No setor Arte, participam 102 galerias, com 9 estreantes e 12 internacionais.


Novidades 2025

Junto com os parceiros Arauco e Artefacto, a feira lançará dois prêmios no setor que serão anunciados no primeiro dia do evento, 2 de abril.


Ainda no design, a exposição Inteligência material, patrocinada pela Arauco, tem curadoria de Livia Debbane e Camilo Oliveira. A mostra enfatiza a relação entre designer e matéria-prima, destacando criações de jovens designers brasileiros e latino-americanos.


Cadeira Boni, de Erik Bonisassato.
Cadeira Boni, de Erik Bonisassato. Foto: Cacá Bratke

Destaque também para a agenda ampliada de conversas com a criação do Palco SP-Arte, no terceiro andar. Além dos bate-papos com artistas consagrados na Arena Iguatemi, o novo espaço oferecerá uma programação inédita de debates sobre mercado e colecionismo com convidados nacionais e internacionais.


Estamos animados com mais uma edição da SP-Arte. Vemos um crescimento positivo do design e a consolidação do setor de arte, que ano a ano traz as principais galerias brasileiras com uma seleção muito especial para a feira. Além disso, a expansão da programação vai complementar a agenda da Arena Iguatemi, com debates voltados para colecionadores e amantes das artes”, afirma a diretora-executiva Fernanda Feitosa.


Arte: 1º e 2º andar

O primeiro e o segundo andar do pavilhão concentram as galerias de arte moderna e contemporânea, instituições culturais, espaços autônomos e as editoras, além da Arena Iguatemi.


 Le Creuset, de Gabriel Sierra para a galeria Luisa Strina
Le Creuset, de Gabriel Sierra para a galeria Luisa Strina. Foto: Edouard Fraipont

Entre as casas nacionais, a galeria Luisa Strina apresentará grandes nomes da arte brasileira, como Anna Maria Maria Maiolino, Cildo Meireles e Fernanda Gomes, ao lado de expoentes da nova geração, como Luísa Matsushita e Bruno Baptistelli.


A seleção da Almeida & Dale reúne desde artistas em destaque no circuito até nomes emblemáticos do século 20 em obras de Amilcar de Castro, Eleonore Koch, Maxwell Alexandre, Pierre-Auguste Renoir, Rubem Valentim, entre outros.


Emblemático-84 (1984) | Acrílica sobre tela, de Rubem Valentim, para a Almeida & Dale
Emblemático-84 (1984) | Acrílica sobre tela, de Rubem Valentim, para a Almeida & Dale. Foto: Almeida & Dale

A galeria Mendes Wood DM destaca, entre outros artistas, Lucas Arruda, o primeiro artista a brasileiro expor no Musée d'Orsay, em Paris, além de Sonia Gomes, Edgar Calel, Paulo Nimer Pjota e Pol Taburet.


A Paulo Darzé, de Salvador, faz uma seleção de quatro artistas brasileiros: Amadeo Luciano Lorenzato, Aurelino dos Santos, J. Cunha e Mirela Cabral.


A Vermelho destaca o artista e cineasta colombiano Iván Argote, conhecido por suas grandes instalações. A galeria apresenta o trabalho Juntes, que conecta-se a O outro, eu e os outros, obra monumental de Argote que ocupa atualmente o vão livre do Masp.

Vestido de Mira Schendel, no estande da MaPa
Vestido de Mira Schendel, no estande da MaPa. Foto Divulgação

A MaPa enfatiza o resgate do modernismo brasileiro, com foco no abstrato informal, e leva à feira três vestidos feitos e assinados por Mira Schendel, com a pergunta “veste ou pendura na parede?”.


A Marco Zero, de Recife, exibe projeto curado por Daniel Donato cujo um dos destaques é um painel de 12 m da artista Tereza Costa Rêgo. Já a Cerrado, de Goiânia, apresenta uma obra de 2,5 m de altura por 5 m de largura de Siron Franco sobre imigração; a galeria dará ênfase aos artistas de seu elenco, enfatizando, sobretudo, a presença e a potência da produção da região Centro-Oeste. 


Na Galatea, destaque para um díptico do artista Francis Alÿs e para a expografia de Lucas Jimeno, que concebeu o estande simulando uma casa colocando obras e mobiliário em diálogo.


O díptico de Francis Alÿs, exposto no estande da Galatea
O díptico de Francis Alÿs, exposto no estande da Galatea. Foto: Ding Musa

A Gomide&Co pretende estabelecer uma relação entre construtivismo e abstração com o desenvolvimento da abstração geométrica na América Latina conectando assim Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, México, Chile e Brasil. No estande, a seleção inclui obras das culturas Nazca e Moche, além de Louise Bourgeois, Francisco Brennand, Julia Isidrez, Maria Lira, Shoko Suzuki, Adriana Varejão, Alfredo Volpi, Megumi Yuasa e outros.


A Leme mostra uma escultura do espanhol Jaume Plensa, que participou da 13ª Bienal do Mercosul. Uma exposição do artista estará em cartaz na galeria durante o período da feira.


Na Pinakotheke, o público poderá ver, pela primeira vez, o tríptico A Grande Queimada (1963), de Antônio Bandeira, ao lado de trabalhos significativos de Pierre Soulages e Joan Miró.

A carioca Flexa, que estreia na feira, terá um estande composto exclusivamente por obras de artistas mulheres, reunindo diferentes gerações de nomes nacionais e internacionais, entre elas: Yayoi Kusama, Beatriz Milhazes, Judith Lauand, Lygia Pape e Sonia Gomes.


Outra estreante é a Yehudi Hollander-Pappi. A nova galeria de arte que abre neste mês de março nos Jardins, mais especificamente na Vila Modernista de Flávio de Carvalho, representa tanto artistas jovens que trabalham com vídeo, instalação e performance quanto gigantes como Bruce Nauman.


Luis Maluf, Quadra, Mitre e Verve são algumas das galerias cujos programas são voltados para jovens artistas e que contribuem para que a feira continue sendo um laboratório de descobertas que sempre oferece olhares renovados sobre a arte contemporânea.


Galerias internacionais


Entre as galerias internacionais da 21ª edição, figuram 12, quatro delas estreantes: Andrea Brunson (Chile), Casa Zirio (Colômbia), Cecilia Brunson (Reino Unido) e Emmanuelle G. Contemporary (Estados Unidos). Das que já marcam presença na feira anteriormente estão Baró (Espanha), Continua (França), Lamb (Reino Unido), Piero Atchugarry (Estados Unidos), RGR (México), Salar (Bolívia), Sur (Uruguai), e Zielinsky (Espanha).

Fiber Wall (1983), de Olga de Amaral, na Casa Zirio Gallery
Fiber Wall (1983), de Olga de Amaral, na Casa Zirio Gallery. Foto: Cortesia Zirio Gallery

A Casa Zirio leva à feira a obra da artista têxtil Olga Amaral, que ganhou uma retrospectiva na Fundação Cartier entre 2024 e 2025. Amaral estreou na SP-Arte em 2014 em um solo de Rodrigo Moura e também esteve na feira em 2015 e 2016. A RGR reúne figuras fundamentais da arte cinética e geométrica, como Carlos Cruz-Diez, Julio Le Parc, Jesús Rafael Soto e Gego. Em paralelo, a seleção de artistas contemporâneos propõe um contraponto crítico e atual, com nomes como Patrick Hamilton e Felipe Pantone. Andrea e Cecilia Brunson, em projeto conjunto, apresentam novos trabalhos de Claudia Alarcon, artista argentina representada na última Bienal de Veneza. No estande da Baró, no primeiro dia de feira, o público verá uma criação ao vivo de Ayako Rokkaku, artista japonesa reconhecida por sua pintura feita com os dedos.

 

Design: térreo

Entre os estreantes, está o Sergio Rodrigues Atelier, que começa a celebrar o centenário do designer e arquiteto reconhecido internacionalmente com “provas de artista” da “Poltrona Chifruda”. Atualmente esgotada, a peça foi criada nos anos 1960 e ganhou esse nome por uma brincadeira inspirada nos vikings.


Poltrona Chifruda, de Sérgio Rodrigues
Poltrona Chifruda, de Sérgio Rodrigues. Foto: Tomás Rangel

Outra gigante do design brasileiro que estreia na feira é a Attom. Fruto da união de pai e filho, Diego e Carlos Motta, o estúdio atua há mais de 45 anos com peças autorais feitas em madeira e leva ao evento uma seleção de móveis feitos com madeira reutilizada.


Entre os expositores que já estiveram em outras edições, destaque para Humberto da Mata, que apresenta sua pesquisa focada em processos manuais de construção de objetos, incluindo peças de cerâmica, estofados e papel machê. A Passado Composto Século XX apresentará tapeçarias do artista Jorge Cravo. Já a Casual, uma mostra dedicada à designer italiana Paola Lenti.

O estúdio ,ovo apresentará dois lançamentos: a cadeira Dança e a linha Hashi, além de uma seleção de peças da trajetória dos designers Luciana Martins e Gerson de Oliveira, como o biombo Arranjo, a luminária Vela e a série de bancos Rio. Com uma individual de Pedro Ávila, a Aalvo leva à feira o design que transita entre técnicas manuais e mecânicas, combinando cerâmica, entalhe em madeira, modelagem 3D, fundição em metal, usinagem em pedra e moldes em fibra.


Poltrona Conexão, da Faher
Poltrona Conexão, da Faher. Foto: Divulgação

Com três menções honrosas no IDA - International Design Awards, considerado o Oscar do design global, a Fahrer apresenta Coleção Conexões - que transformam tubos e conexões em obras de arte funcionais, assinados pelo trio de designers Sergio Fahrer, Jack Fahrer e Heloisa Samaia. O Superlimão apresenta um projeto experimental que busca explorar o potencial da argila por meio da fusão de técnicas tradicionais com recursos contemporâneos, como a impressão 3D.


Na ETEL, lançamento de uma mesa que Ruy Ohtake desenhou para a casa da mãe, Tomie, e agora é lançada pelo neto, Rodrigo. Espaço também para peças de Percival Lafer, Cláudia Moreira Salles, Studio MK27 e Joaquim Tenreiro.


Banco Ritmo (2025), de Rodrigo Ohtake para a Granistone
Banco Ritmo (2025), de Rodrigo Ohtake para a Granistone. Foto: Cortesia Ohtake

A Granistone convidou Rodrigo Ohtake para desenhar peças de mobiliário, utilizando rochas brasileiras. Serão apresentadas uma mesa de jantar, uma mesa lateral, uma mesa de centro, um banco e uma poltrona feitas com pedras como Amazonita, Speranza e a Capolavoro.


No Estúdio Rain, a série Rícino C consiste no desenvolvimento de peças de resina vegetal à base do óleo de mamona com agregados naturais. Utilizando a resina como matriz, os materiais incorporam elementos de origens orgânicas e minerais, como flores, frutas, raízes, algas, sementes e rochas.


Pendentes Ricino, do Estúdio Rain
Pendentes Ricino, do Estúdio Rain. Foto: Ivan Nishitani

A apresentação na Teo parte da exposição Scapinelli e seus esbeltos elementos, simultaneamente em cartaz na galeria. Organizada pelos tipos de móveis, a mostra com a curadoria de Francesco Perrotta-Bosch revelará a dimensão escultórica do design de Giuseppe Scapinelli.


Dentro deste setor, estará ainda a exposição Inteligência material, curada por Livia Debbane e Camilo Oliveira. Oferecida pela Arauco, a mostra investiga as múltiplas formas de diálogo entre designers e materiais ao longo dos processos criativos, enfatizando a obra de jovens talentos. De fora do Brasil, participam pela primeira vez da feira Fango (Colômbia), Katharina Kaminski e Amen (Uruguai), Margarita Talep (Chile), Ries (Argentina), Rodrigo Bravo (Chile) e Simón Ballen (Colômbia).


O prêmio Arauco SP-Arte de Inovação e Sustentabilidade contemplará uma viagem para o Salão do Móvel de Milão 2026, oferecida pela empresa, e crédito para participar da SP-Arte em 2026, oferecido pela própria feira. Já o Prêmio Artefacto SP-Arte Melhor Design será concedido a um jovem designer de destaque, que será convidado a visitar Art Basel Miami Beach 2025 e receberá um stand para expor na SP–Arte em 2026.


Ativações


Em seu estande, a Vivo apresenta um projeto que enaltece os povos originários, mais especificamente a etnia Baniwa, representada em trabalhos de Denilson Baniwa. A TCL, por sua vez, oferecerá um lounge no térreo que une arte e tecnologia com artista TEC convidado para fazer intervenções no espaço.


Collectors Lounge ampliado: 3º andar

O terceiro andar, que antes era ocupado apenas pelo Collectors Lounge, será ampliado e se transformará num grande lounge aberto ao público da feira, um lugar convidativo para relaxar, conversar e recuperar as energias. Por lá, haverá um bar, comidinhas, ativações de parceiros e o Palco SP-Arte, que abrigará conversas sobre arte, mercado e colecionismo com nomes nacionais e alguns convidados internacionais que chegam especialmente para participar desta programação.


Serviço - SP–Arte 2025

Quando: de 2 a 6 de abril de 2025

Onde: Pavilhão da Bienal - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 3 - Parque Ibirapuera. São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: 3 e 4 de abril, das 12h às 20h. Dia 5, das 11h às 20h. Dia 6, das 11h às 19h.

Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)

Mais informações: bilheteria.sp-arte.com



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