Um projeto atemporal para o complexo de lazer

Este projeto desenvolvido pela arquiteta Sandra Sayeg Tranchesi tem 10 anos, mas, na época em que foi finalizado, Sandra preferiu esperar o paisagismo ganhar forma, florescer, para fazer o registro em fotos. Com a correria do dia-a-dia e o surgimento de novos projetos, ela acabou desistindo da ideia. Recentemente ela resolveu visitar o local e ficou surpresa como os moradores mantiveram tudo intacto, então, como a atemporalidade é uma marca do seu trabalho da arquiteta, ela resolveu fotografá-lo.

Para melhor integração com a casa principal, que tem uma arquitetura muito característica, a arquiteta optou por projetar pavilhões independentes com linhas retas, interligados por pisos de pedras entremeados de grama, decks e pergolados.

Além da ampla piscina rodeada de jardins, projetados pelo paisagista Ricardo Vianna, da Bonsai Paisagismo, o complexo de lazer conta com 3 pavilhões de estilo contemporâneo, construídos do zero, com arquitetura de linhas retas. Pavilhão 1: Cozinha super equipada, com pergolado anexo que abriga a churrasqueira e o forno de pizza; Pavilhão 2: Home theater com salão de jogos e vestiário aberto para o jardim; e Pavilhão 3: Academia com banheira ofurô externa e campo de futebol.

Como o hobby principal do casal é a gastronomia, a cozinha teve um destaque especial: somente o pavilhão destinado a ela tem 100m². De frente para a piscina e com acesso através de grandes portas pivotantes em madeira e vidro, conta com mesa de demolição para 12 lugares, piso em madeira de demolição com “tapete” de ladrilho hidráulico vermelho e cinza (material que se repete no piso do pergolado anexo onde fica a churrasqueira), lareira com tv e uma extensa bancada de mármore de Carrara (com 6 banquetas altas, tipo bar), ladeada por dois grandes armários com portas de vidro – um deles para armazenar louças e eletros e o outro com função de mini adega.

Já o home theater com salão de jogos tem a parede ao fundo revestida em pedra madeira promove uma integração visual entre o espaço interno e externo. Quando todos os caixilhos estão abertos, a sensação é de estar num terraço.

O vestiário tem  bancada e cuba em pedra, sob ela, um banco extenso em madeira de demolição que serve tanto para sentar como apoiar pertences; o espaço é aberto para um jardim ao fundo, com deque e chuveiro para tomar banho ao ar livre nos dias mais quentes. Na academia, as portas de correr piso-teto na quina, quando abertas, promovem uma incrível integração com o jardim, sensação reforçada pela parede espelhada, que reflete toda a área externa; a parede ao fundo em alvenaria ganhou nichos para guardar acessórios de ginástica.

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